22 março, 2021

EU SOU ASSIM E VOU TE MOSTRAR


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19 março, 2021

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

 Registros de violência doméstica crescem 50% em BH, e PC lança manual de apoio

Cartilha indica a quais sinais mulheres têm que atentar-se para perceber a violência doméstica e familiar e relacionamentos tóxicos, e também detalha como e onde vítimas podem procurar ajuda do Estado

Por LARA ALVES 

Manual de Enfrentamento da Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher

Manual de Enfrentamento da Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher foi lançado nessa sexta-feira (5) e integra ações da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) para o Dia Internacional da Mulher no próximo 8 de março

Foto: Flávio Tavares

Delegadas Cristiane Moreira, Carolina Bechelany e Isabela Franco Oliveira

Delegadas Cristiane Moreira, Carolina Bechelany e Isabela Franco Oliveira apresentaram manual em entrevista coletiva na tarde de sexta-feira (5), no Departamento de Investigação, Orientação e Proteção à Família (DEFAM), em Belo Horizonte

Foto: Flávio Tavares

Às vésperas do Dia Internacional da Mulher, lembrado na próxima segunda-feira (8), estatísticas elaboradas pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) recém-divulgadas trouxeram à baila um alarmante cenário de elevação no número de registros policiais ligados à violência doméstica em Belo Horizonte.

Documento apresentado nessa sexta-feira (5) revela estrondoso crescimento de 50,15% na quantidade de ocorrências sobre agressões contra a mulher no espaço familiar quando comparados os meses de janeiro de 2020 e de 2021 – no primeiro, foram feitos 1.659 registros do gênero na capital mineira, número que subiu para 2.491 à segunda ocasião.

Assustadores índices e inquietação frente a hipótese de subnotificação de episódios de violência doméstica em face do isolamento social levaram a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) a lançar nessa sexta-feira (5), no Departamento de Investigação, Orientação e Proteção à Família (DEFAM), na região Centro-Sul de BH, uma cartilha com recomendações de segurança para mulheres que encontram-se em situação de vulnerabilidade por agressões praticadas por maridos, namorados e familiares.

Chamado “Manual de Enfrentamento da Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher”, o guia contém informações para que vítimas reconheçam se estão ou não em circunstâncias de violência e orientações sobre como pedir apoio à justiça e aos órgãos ligados ao Estado.

De acordo com a delegada Carolina Bechelany, à frente do DEFAM, trata-se de um material para levar informações básicas às mulheres nessas condições. “Nós acreditamos que uma mulher informada é capaz de entender o ciclo da violência, e, descobrir que certos comportamentos, que antes pareciam normais a ela, são, na verdade, violentos. A informação é uma arma para que mulheres tenham coragem de procurar a polícia”.

Elaborado a partir da Lei Maria da Penha, que completa 15 anos em agosto, o manual classifica os cinco tipos de violência que uma mulher pode sofrer no contexto doméstico e indica quais os passos para denunciar um agressor e para solicitar proteção e assistência. Segundo a delegada Cristiane Moreira, titular na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), a cartilha é uma oportunidade de conscientização da mulher sobre seus direitos e garantias.

“As delegacias são as portas de entrada para mulheres que sofrem violência. Começa aqui o atendimento com o registro formal da denúncia. Logo depois, iniciamos uma cadeia de cuidados com a mulher, que pode pedir uma medida protetiva. A partir daí, a polícia começa a atuar de maneira incisiva na responsabilização penal desse agressor, e também garante o encaminhamento dessa mulher para os serviços necessários, como acolhimento em abrigos, atendimento psicossocial e amparo jurídico”, afirma.

Subnotificação em meio à pandemia preocupa

A permanência de mulheres com seus agressores por períodos maiores em função do isolamento social tornou-se uma preocupação para órgãos de segurança frente a hipótese de que vítimas de violência, presas no espaço doméstico com seus parceiros, não conseguissem meios para denunciá-los.

O alerta traduziu-se em maior atenção com uma possível subnotificação dos registros de violência contra a mulher. Foi percebida, aliás, uma queda no número de ocorrências do gênero quando comparados 2019 e 2020 – no primeiro ano de pandemia, foram registradas 18.071 em Belo Horizonte; por outro lado, foram 18.728 em 2019, segundo a Sejusp.

“Em um primeiro momento achávamos que os números iam aumentar pelo fato das pessoas estarem confinadas. Por outro lado, pelo confinamento, acreditamos que haveria uma subnotificação. Hoje analisamos se há, de fato, uma subnotificação ou se políticas públicas têm apresentado algum resultado”, discute a delegada Carolina Bechelany.

Sobre o crescimento no número de registros de violência doméstica contra a mulher se comparados os meses de janeiro de 2020 e de 2021, ela esclarece que é cedo para supor razões sobre o aumento. “É um dado muito recente. Com um mês não conseguimos explicar, porque um mês não basta para revelar um comportamento de tendência. É um período curto dentro do contexto geral”, conclui.

Como acessar a cartilha?

O manual lançado está disponível gratuitamente na internet. Foram criadas duas versões: uma para Belo Horizonte, com endereços de delegacias, e uma geral para o interior de Minas Gerais. “O manual específico para Belo Horizonte contém informações sobre os órgãos de atendimento para proteção de mulheres em situação de violência. Foi feita também uma outra versão que poderá ser usada em qualquer outro município”, detalha a delegada Isabela Franco Oliveira, à frente da Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher, ao Idoso, à Pessoa com Deficiência e Vítima de Intolerância. A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) também preparou um vídeo didático que explica o passo-a-passo para denunciar. Assista ao vídeo abaixo.




Questões:

1- Quais são os tipos de violência doméstica a que as mulheres estão sujeitas?

2-Na sua opinião, quais são as causas da violência doméstica?

3- Você conhece algum caso de violência contra a mulher? Conte-o para nós.

4-Qual atitude devemos ter quando percebemos um caso de violência contra a mulher em andamento?




Pandemia vai tirar das mulheres 10 anos de avanços no mercado de trabalho

 Como se as mães que trabalham fora não tivessem o suficiente com o que se preocupar, especialistas estão alertando que o progresso na direção da igualdade de gênero talvez seja o item mais recente na longa lista de consequências da pandemia do novo coronavírus.

Pesquisas substanciais mostram que a maioria das lacunas de gênero são, na verdade, da maternidade; mulheres sem crianças estão muito mais próximas da paridade com os homens quando o assunto é salário e promoções, mas as mães pagam uma grande penalidade.

As mulheres tendem a ficar com a maior parte do cuidado com as crianças e a família. Para trabalharem, elas precisam de ajuda. Mas os pais têm sido lentos em mudar seu comportamento. E, sem subsídios, pagar por esses cuidados pode ser proibitivo.

As empresas já tendem a penalizar as mulheres que escolhem trabalhar por um período de tempo menor ou que precisam de mais flexibilidade, e isso também está sendo exacerbado na pandemia.

“A pandemia adiou os meus sonhos”: o impacto da covid-19 nas vidas de jovens que se preparavam para o Enem

"Com base em décadas de pesquisa, sabemos que há uma instituição que foi efetiva ao limitar a desigualdade de gênero e ao encorajar a participação feminina no mercado de trabalho, o ensino fundamental, disse Claudia Olivetti, economista na Dartmouth College.

Agora, a pandemia está tirando isso também, colocando pressão em mães que trabalham fora, como eu.

Em todo o mundo, as trabalhadoras enfrentam escolhas brutais sobre ficar em casa, se ainda não tiverem sido demitidas. E o efeito pode ser particularmente severo em países como os Estados Unidos, onde a pandemia tem se misturado a desigualdades que as mulheres já enfrentavam como resultado da falta de uma licença-maternidade remunerada e cuidados infantis acessíveis.

"A questão", diz Olivetti, que estuda a desigualdade de gênero, "é o quanto voltaremos atrás?"

'Eu tentei por uma semana, mas não pude'

Israel é um exemplo do poder do cuidado infantil subsidiado para estreitar as lacunas de gênero no trabalho, mas também é um conto preventivo sobre como a pandemia pode facilmente quebrar esse progresso frágil. 

O governo de Israel dá educação infantil gratuita a partir dos 3 anos e oferece creche para muitos bebês e crianças. Como consequência, antes da pandemia, a participação média das mulheres na força de trabalho era de 74%, significativamente maior do que a média da Organização para Cooperação Econômica e Desenvolvimento (OCDE), que é de 66%, de acordo com um relatório recente do Centro Taub para Estudos de Política Social, um think tank israelense. A diferença de gênero nos salários, embora persistente, estava diminuindo.

Então veio a Covid-19. As escolas e as creches fecharam no meio de março, e o cuidado infantil que permitiu que as mulheres trabalhassem foi embora.

"O primeiro impacto é que o ritmo de desemprego está crescendo mais rápido para mulheres do que homens", disse Liora Bowers, autora do relatório do Centro Taub. As mulheres são minoria na força de trabalho israelense, mas formam 56% dos que perderam seus empregos desde que a pandemia começou.

Esse fenômeno não é resultado das demissões serem concentradas em trabalhos femininos: Bowers descobriu que em 18 de 19 indústrias, as taxas de pedidos de seguro-desemprego por mulheres são maiores do que sua representação na indústria.

As mulheres já tinham posições mais precárias na força de trabalho — cargas horárias menores, menos dinheiro com menos ascensão na carreira do que os homens. A perda do cuidado infantil restringe ainda mais as horas e a disponibilidade delas, significando que quase sempre as mulheres foram as primeiras selecionadas para as demissões e licenças não-remuneradas, concluiu o relatório. E notou que muitas famílias parecem decidir que, se precisam que um dos pais deixe o trabalho para priorizar o cuidado com os filhos, deve ser o que ganha menos - quase sempre a mãe.

Sveta Skibinsky Raskin, mãe de cinco que mora em Jerusalém, trabalhou como escritora enquanto seus filhos estavam na escola e na creche. Mas quando as escolas fecharam, ela teve que parar. "Eu não posso trabalhar em um ambiente que constantemente pede a minha atenção".

Mesmo quando as escolas reabriram em maio, eram muito imprevisíveis, diz ela. Enquanto conversávamos, seus dois filhos mais velhos estavam em isolamento depois que colegas de turma testaram positivo para o coronavírus. Agora, com o país de volta ao lockdown para combater a segunda onda da Covid-19, "muitas mulheres estão fazendo escolhas difíceis", ela disse.

Provavelmente será pior nos Estados Unidos

Antes da pandemia, muitas mães americanas foram forçadas a deixar o mercado de trabalho por algum período porque não podiam custear o cuidado dos filhos. E pesquisas mostram que quanto mais tempo as mulheres passam fora do mercado de trabalho, mais severos são os efeitos em seus ganhos.

Um estudo de 2018 realizado pelo Instituto de Pesquisa para Políticas de Mulheres descobriu que quatro anos ou mais fora do mercado de trabalho leva a uma redução de 65% dos ganhos, comparado com uma perda de 39% para quem fica um ano fora. Como o fechamento das escolas força as mulheres a ficarem um ou dois anos além do planejado fora do mercado de trabalho, haverá consequências para sua estabilidade financeira.

Um relatório da consultoria McKinsey Global descobriu que nos Estados Unidos, onde as mulheres são 43% da força de trabalho, elas são 56% das perdas de emprego relacionadas à Covid. Não é claro o quanto disso está relacionado à perda de creches e escolas.

A Suécia, que subsidia creches e tem uma das maiores taxas de participação feminina no mercado de trabalho entre países desenvolvidos, deixou escolas e creches abertas durante a pandemia. Embora isso possa ser questionável em termos de estratégia de saúde pública — o número de mortos na Suécia é maior do que nos países vizinhos, permitiu que mães e pais que trabalham fora evitassem os fardos do lockdown.

Fonte: https://oglobo.globo.com/mundo/celina/pandemia-vai-tirar-das-mulheres-10-anos-de-avancos-no-mercado-de-trabalho-24667286 Acesso em 10 de março 2020

Atividades

1) Considerando que Israel tem uma população de aproximadamente 9.300.000 pessoas, calcule quanto é 74% desta população?

2) “Bowers descobriu que em 18 de 19 indústrias, as taxas de pedidos de seguro-desemprego por mulheres são maiores do que sua representação na indústria.”

3) Que porcentagem representa 18 em 19?

4) Segundo a Mc Kinsey Global, a cada 1000 trabalhadoras americanas, aproximadamente quantas perdem o emprego pela COVID?

5) Pesquise qual a porcentagem de mulheres brasileiras que foram desempregadas pela COVID.

6) Observe a charge abaixo, e faça o que se pede.


Foto: Ilustração de Acir GalvãoFonte: https://www.otempo.com.br/interessa/saude-mental-sobrecarregada-e-ameaca-para-mulheres-em-tempos-de-coronavirus-1.2332566

Após ler o texto e observar a charge, escreva em seu caderno um texto sobre a forma como o período de quarentena na pandemia afetou a rotina das mulheres no ambiente familiar. Dê um título ao seu texto.

Atividade complementar:

Assistir ao curta “Vida Maria”.





16 março, 2021

SÍMBOLOS DE ACESSIBILIDADE

Bom dia!

Vamos conhecer os símbolos de acessibilidade. 

A acessibilidade é definida como "a condição para utilização com segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços  mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços de transporte e dos dispositivos,  sistemas e meios de comunicação e informação por uma pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida". (ABNT - NBR9050) 

Ou seja, é a ideia de um mundo sem obstáculos,  tanto para  a locomoção, quanto para a comunicação. E todos se beneficiam de um mundo acessível que respeita as diferenças. Pense nisso!

O vídeo a seguir é um curta-metragem em animação que faz uma reflexão sobre a deficiência da locomoção e as eficiências sempre presentes em todos.


Mulheres em foco!!!

 Olá estudantes!

Ao pensarmos a história das mulheres, existem experiências comuns e especificidades ligadas ao tempo, território, faixa etária, renda, raça e tantas outras questões. Pensando nisso, escolhemos um curta-metragem para refletirmos a trajetória de mulheres que vieram antes de nós, especialmente de mulheres que por conta de seu pertencimento compartilharam de experiências difíceis. A ideia é conversar com nossas mães e avós e saber se elas viveram situações como as mostradas no filme “VIDA MARIA” e identificar situações que foram superadas e outras que ainda são vivenciadas por mulheres em diferentes lugares do mundo.

Assista ao vídeo junto das mulheres mais velhas que moram com você clicando no link abaixo.


Após assistir ao vídeo, para uma melhor compreensão, elaboramos algumas questões que auxiliam no entendimento da situação vivenciada pela(s) personagem(ns), clique na imagem abaixo e será direcionado para a atividade.














12 março, 2021

Lugar de mulher é onde ELA quiser!

 No dia 8 de março é comemorado no mundo inteiro o dia internacional da mulher. Para saber mais clique aqui. Esse dia marca a luta das mulheres por igualdade de gênero. Mas o que seria isso? A luta pela igualdade de gênero é uma luta na qual as mulheres reivindicam os mesmos direitos dos homens e , além disso, respeito. 

Leia o slide abaixo para saber sobre o lugar que a mulher deve ocupar na sociedade.



Clique na imagem abaixo para se divertir um pouco e aprender.



Agora clique na imagem abaixo e faça as atividades do documento no seu caderno. 


 

11 março, 2021

VAMOS FALAR SOBRE PARLENDAS… ANTES IREMOS RETOMAR ALGUNS CUIDADOS!

OLÁ PESSOAL!
A PANDEMIA AINDA NÃO ACABOU, INCLUSIVE, TEMOS OBSERVADO NOS NOTICIÁRIOS, UM AUMENTO DOS CASOS DE CONTAMINAÇÃO.
ESPERAMOS QUE ESTEJAM TODOS BEM E SE CUIDANDO, CERTOS? PASSANDO MAIS TEMPO COM A FAMÍLIA E TOMANDO OS CUIDADOS PARA NÃO SE CONTAMINAREM COM O CORONAVÍRUS!
ESSE MOMENTO NÃO ESTÁ FÁCIL, TAMBÉM SENTIMOS SAUDADE DA ESCOLA E DA NOSSA ROTINA, MAS PRECISAMOS NOS CUIDAR, PARA EM BREVE PODERMOS ESTAR JUNTINHOS!
VAMOS ASSISTIR AO VÍDEO ABAIXO E RELEMBRAR ALGUNS CUIDADOS PARA NÃO NOS CONTAMINARMOS COM O CORONAVÍRUS:


AGORA, VAMOS A TAREFA DE HOJE…

VOCÊS CONHECEM A PARLENDA: “A CASINHA DA VOVÓ”

CLIQUE NO VÍDEO ABAIXO E OUÇA ESSA PARLENDA:


  • É HORA DE RIMAR... NA PARLENDA, LEMOS ALGUMAS RIMAS, PENSANDO NISSO, USE A SUA CRIATIVIDADE E ESCREVA PALAVRAS QUE RIMEM, POR EXEMPLO: CAFÉ RIMA COM CHAMINÉ.
  • FAÇA UMA LISTA DE PALAVRAS QUE INICIAM COM A MESMA SÍLABA DA PALAVRA CASINHA.
ABAIXO, LEIA OUTRAS PARLENDAS E SE DIVIRTA AINDA MAIS:

  • AGORA, VAMOS FALAR SOBRE MORADIA...
MORADIA É O LAR EM QUE CADA UM VIVE, É MUITO IMPORTANTE, NOS PROTEGE DO FRIO, DO SOL, E NOS FAVORECE EM VÁRIAS OUTRAS COISAS. INFELIZMENTE NEM TODOS TÊM CASA, MAS É ELA QUE NOS DÁ ABRIGO E SEGURANÇA. A VOVÓ MORA NO CAMPO, MAS EXISTEM OUTROS TIPOS DE MORADIA, DEPENDENDO DA REGIÃO, ELAS PREVALECEM.

FALANDO NISSO… A VOVÓ MORA NO CAMPO, CHAMAMOS DE ZONA RURAL. NÓS MORAMOS NA CIDADE, QUE É A ZONA URBANA.
  • FAÇA UM DESENHO DA SUA MORADIA E COM A AJUDA DE UM ADULTO, NOS CONTE O QUE HÁ PRÓXIMO À SUA RESIDÊNCIA, POR EXEMPLO, COMÉRCIOS, CASAS, PRAÇAS, HOSPITAIS, FÁBRICAS.
  • OBSERVANDO AS IMAGENS ABAIXO, QUAL DELAS VOCÊ PERCEBE QUE MAIS SE PARECE COM O SEU BAIRRO, CIDADE OU CAMPO?
ESPERAMOS QUE TENHAM GOSTADO DA NOSSA PROPOSTA DE ATIVIDADE!
CONTINUEM SE CUIDANDO.
UM ABRAÇO CARINHOSO DAS PROFESSORAS
DO CICLO DA INFÂNCIA DA EMPHR!!!
ATÉ A PRÓXIMA.

09 março, 2021

História do Dia Internacional da Mulher

Olá pessoal! Tudo bem com vocês? Esperamos que estejam todos bem e sobretudo se cuidando.

Como sabem, ontem foi um dia muito especial para todas as mulheres do planeta, por frisar a importância da mulher na sociedade e a história da luta pelos seus direitos. É comum nesse dia, as pessoas prestarem homenagens às mulheres com flores, presentes, mensagens e frases. Pois é, você sabe o porquê da escolha dessa data? Então que tal conhecer um pouco mais sobre esse assunto?

O Dia Internacional da Mulher foi oficializado em 8 de março pela ONU, em 1975.

Leia com atenção o texto abaixo:

O Dia Internacional da Mulher é uma data comemorativa que foi oficializada pela Organização das Nações Unidas na década de 1970. Essa data simboliza a luta histórica das mulheres para terem suas condições equiparadas às dos homens. Inicialmente, essa data remetia à reivindicação por igualdade salarial, mas, atualmente, simboliza a luta das mulheres não apenas contra a desigualdade salarial, mas também contra o machismo e a violência.

História do Dia Internacional da Mulher

O Dia Internacional da Mulher existe, enquanto data comemorativa, como resultado da luta das mulheres por meio de manifestações, greves, comitês etc. Essa mobilização política, ao longo do século XX, deu importância para o 8 de março como um momento de reflexão e de luta. A construção dessa data está relacionada a uma sucessão de acontecimentos.

Uma primeira história que ficou muito conhecida como fundadora desse dia narra que, em 8 de março de 1857, 129 operárias morreram carbonizadas em um incêndio ocorrido nas instalações de uma fábrica têxtil na cidade de Nova York. Supostamente, esse incêndio teria sido intencional, causado pelo proprietário da fábrica, como forma de repressão extrema às greves e levantes das operárias, por isso teria trancado suas funcionárias na fábrica e ateado fogo nelas. Essa história, contudo, é falsa e, por isso, o 8 de março não está ligado a ela.

Existe, no entanto, outra história que remonta a um incêndio que de fato aconteceu em Nova York, no dia 25 de março de 1911. Esse incêndio aconteceu na Triangle Shirtwaist Company e vitimou 146 pessoas, 125 mulheres e 21 homens, sendo a maioria dos mortos judeus. Essa história é considerada um dos marcos para o estabelecimento do Dia das Mulheres.

As causas desse incêndio foram as péssimas instalações elétricas associadas à composição do solo e das repartições da fábrica e, também, à grande quantidade de tecido presente no recinto, o que serviu de combustível para o fogo. Além disso, alguns proprietários de fábricas da época, incluindo o da Triangle, trancavam seus funcionários na fábrica durante o expediente como forma de conter motins e greves. No momento em que a Triangle pegou fogo, as portas estavam trancadas.

Funcionárias da Triangle Shirtwaist Company


Influência do movimento operário

O acontecimento em Nova York é significativo, pois evidenciou a precariedade do trabalho no contexto da Revolução Industrial. Isso, no entanto, não pode apagar a influência da luta operária e dos movimentos políticos organizados pelas mulheres. Sendo assim, é importante afirmar que o Dia Internacional da Mulher não foi criado por influência de uma tragédia, mas sim por décadas de engajamento político das mulheres pelo reconhecimento de sua causa.

Em 1910, na cidade de Copenhague, ocorreu o II Congresso Internacional de Mulheres Socialistas, que foi apoiado pela Internacional Comunista. Nesse evento, Clara Zetkin, membro do Partido Comunista Alemão, propôs a criação de um Dia Internacional da Mulher, sem, entretanto, estipular uma data específica.

Essa proposta era fruto tanto do feminismo, que ascendia naquela época, quanto das correntes revolucionárias de esquerda, como o comunismo e o anarquismo. Clara Zetkin era engajada com campanhas que defendiam o direito das mulheres no âmbito trabalhista. Sua proposta visava a possibilitar que o movimento operário pudesse dar maior atenção à causa das mulheres trabalhadoras.

O incêndio de 1911 viria a ser sugerido, nos EUA, como dia simbólico das mulheres (tal como sugerido por Clara Zetkin). A maioria dos movimentos reivindicavam melhorias nas condições de trabalho nas fábricas e, por conseguinte, a concessão de direitos trabalhistas e eleitorais (entre outros) para as mulheres.

Vários protestos e greves já ocorriam na Europa e nos Estados Unidos desde a segunda metade do século XIX. O movimento feminista e as demais associações de mulheres capitalizaram essas manifestações, de modo a enquadrá-las, por vezes, à agenda revolucionária. Foi o que aconteceu em 08 de março de 1917, na Rússia.

O ano de 1917, na Rússia, foi fortemente marcado pelo ciclo revolucionário que derrubou a monarquia czarista. Nesse clima de agitação revolucionária, as mulheres trabalhadoras do setor de tecelagem entraram em greve, no dia 8 de março, e reivindicaram a ajuda dos operários do setor de metalurgia. Essa data entrou para a história como um grande feito de mulheres operárias e também como prenúncio da Revolução Bolchevique.

 

A mobilização política de mulheres trabalhadoras contra a desigualdade de gênero, no âmbito profissional, foi uma das grandes influências para o 8 de março.


Fontes: https://brasilescola.uol.com.br/datas-comemorativas/dia-da-mulher.htm https://www.todamateria.com.br/dia-internacional-da-mulher/ https://impacthubcuritiba.com/empoderamento-feminino/

O artigo abaixo ajudará você a compreender a luta das mulheres e o esforço feminino, que resultou em conquistas sociais, econômicas e políticas:

https://www.calendarr.com/brasil/historia-dia-internacional-mulher/

O vídeo abaixo faz parte da campanha SEU MAIOR PODER É SER VOCÊ, esse vídeo faz uma linda homenagem às mulheres, vale a pena assistir!



 

Após ler atentamente o texto e o artigo, reflita e responda as questões que se seguem em seu caderno:

1) Quando foi oficializada a data de 8 de março? Quem instituiu a comemoração? E por quê? 

2) A história do Dia Internacional da Mulher costuma ser associada a quais eventos e o que reivindicavam?

3) Qual o nome da líder operária que propôs a instituição de um Dia Internacional da Mulher durante o 2º Congresso Internacional das Mulheres Socialistas, em 1910, na Dinamarca?

4) As manifestações públicas de mulheres, desafiando autoridades, antecederam um marco histórico em 1917. Qual foi esse marco?

5) Em sua opinião há igualdade de gênero no Brasil? Justifique sua resposta.

6) O que você pensa sobre a importância das mulheres em cargos de poder?

7) Você já ouviu a expressão “empoderamento feminino”? O que você entende sobre esse assunto?

8) Em toda sua história quantas presidentas o Brasil já teve? O que aconteceu com seu mandato?

 Até a próxima e continuem se cuidando!!!